Quando você pára pra pensar sobre como todo o sistema funciona, as injustiças… Bate um sentimento infinito de impotência pois por mais que tenhamos boas intenções, o ser humano é um bicho muito foda: invejoso, interesseiro, manipulador, traiçoeiro…
Ao mesmo tempo analisando com muito distanciamento, todos estão querendo sobreviver. O mundo é realmente uma selva e somos todos animais lutando por migalhas.
Você pode ser alguém bacana, justo e querer o bem de todos ao seu redor. Cedo ou tarde seu “lado mal” sera evocado.
Traições, “amigos de festas”, familiares e amigos invejosos…. Decepções. Perdas. Investidas em sonhos sem retorno.
Aqueles que pensam, estudam e buscam um mundo mais justo, a cada dia de luta e batalha “tentando garantir o seu”, tentando fazer desse mundo um lugar mais feliz, equivale à 1000 anos-luz contra o sistema e seus vendidos.
É uma luta injusta, infinita.
Muitas vezes a gente pensa em desistir. É mais fácil ser uma bela história. A gente quer ser lembrado e deixar um legado. É horrível pensar que serei apenas mais uma estatística… Uma pessoa que morreu sem deixar nada como exemplo.
Ainda não morri. Ainda estou lutando e querendo. O fogo ainda queima firme e forte. Tenho medo que a chama se apague com a idade que se anuncia com as dores todos os dias um pouquinho mais.
Hora de acordar, trocar de roupa e continuar essa luta impossível. Até quando? Realmente não sei.
“Morrer como um homem é o prêmio da guerra.” (Racionais MC’s)
Enquanto escrevia esta crônica, escutava essa música:
Até amanhã.