Não existe segredo, não existe receita. Existe vida e a vida é assim: imprevisível.
Sei lá. Talvez um susto ou a verdade mais dura do mundo: acabou.
Como assim? Não era ela a mulher da sua vida? Não era por ela que você iria até o fim do mundo? Não era por ela que você atravessaria todos os oceanos? Enfrentaria gigantes?
Não era. Ainda é.
Apenas aprendi que, para que seja seu, o outro tem que querer. Mas não basta apenas querer um pouco. Tem que querer muito. Mais do que viver. Mais do que respirar. Mais do que existir. E para que ele entenda isso, ele precisa de liberdade.
Foi assim que amei nestes últimos dias: como se não houvesse amanhã. Como se a cada segundo meus pulmões fossem parar de funcionar.
Sem medo, dividi meu amor e alegria com todos à minha volta: redes sociais, conversas de grupo, trabalho… Me senti um novo homem. Finalmente pronto. Finalmente curtiria uma verdadeira história de amor até o fim da minha vida. “É ela!”- dizia a todos.
Brigamos. Começou como besteira… Terminou, terminando:
_ Você é quem decide: estamos juntos ou não?
…
_ Não. Estou cansada dessa história.
_ Perfeito. Tirando minha aliança. Boa sorte. Te desejo o melhor.
Poderia ser apenas mais uma simples briga de casal não fosse tudo que está envolvido nas entrelinhas…
Dói. Dói. Dói. As lágrimas caem. Infelizmente, a lembrança que me vem à mente é uma vez em que apanhei muito e chorei não pela dor das pancadas mas pela injustiça dos fatos.
Agora é aquele momento onde escutarei: “Não se preocupe. Vai passar. Você encontrará alguém…”
Sou daqueles que têm palavra: prometi que se não fosse nessa vida, faria tudo para conquistá-la na próxima. Pretendo cumprir minha promessa.
Até lá, “Pequeno Anjo”.